TV 3.0: MCom confirma padrão ATSC norte-americano e faixa de 300 MHz

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TV 3.0: MCom confirma padrão ATSC
norte-americano e faixa de 300 MHz


O Ministério das Comunicações (MCom) anunciou no último dia 18 de dezembro a conclusão da minuta de Decreto que vai trazer os detalhes da implementação da TV 3.0 no Brasil. O texto confirma a adoção do padrão ATSC 3.0 norte-americano e a destinação da faixa de 300 MHz para suprir a demanda por espectro. A publicação agora só depende do ritmo da Casa Civil.

O padrão tecnológico adotado, que diz respeito à transmissão e recepção dos sinais (camada física), foi sugerido pelo Fórum Brasileiro da TV Digital Terrestre (SBTVD) em julho deste ano, a partir de testes de campo que demonstraram melhores resultados.

Quanto à faixa de 300 MHz, atualmente ela é ocupada por serviços privados e pelas Forças Armadas. Ao confirmar a decisão, o MCOm acrescentou que cabe à Anatel estabelecer canais na faixa de 300 MHz.

Questionado sobre a possibilidade de rever a destinação da visada faixa de 600 MHz, tirando da radiodifusão, o secretário afirma que ainda não há definição.


Conversão e financiamento

O modelo de TV 3.0 a ser adotado no Brasil está sendo construído como uma forma de unir serviços digitais e a TV aberta, batizado comercialmente de DTV+. A possibilidade de publicidade dirigida (personalizada) é um dos pontos mais importantes para as empresas. A interface em estudo possibilita facilitar o acesso à TV aberta, mas também deixar a priorização de conteúdos por parte dos usuários.

A minuta de decreto prevê a possibilidade de inserir serviços de plataformas como Gov.br, além de ferramentas que possibilitem acesso via celular.

Um dos principais desafios do ponto de vista de implementação é a necessidade de conversores. Um dos debates que devem ser regulamentados no futuro é a alocação de recursos para distribuir equipamentos para as famílias de baixa renda.

O secretário de radiodifusão afirma que o MCom segue em tratativas com o Banco Mundial entre outras instituições para linhas de crédito que estimulem a produção de equipamentos no Brasil.

A tecnologia tem previsão de pilotos nas capitais São Paulo e Brasília, respectivamente em 2025 e 2026, ano em que também está estimado o lançamento oficial.


[TeleSintese]
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